As empresas familiares podem incluir diversos membros da família, tanto na parte administrativa, quanto como acionistas e membros da diretoria.
Mesmo que a gestão da empresa seja feita por um profissional de fora, ela continua sendo enquadrada como um negócio familiar, apenas precisando ter figuras familiares no quadro de diretores ou acionistas.
Empresas de pequeno ou médio porte costumam contratar pessoas da mesma família por questão de confiança. O maior risco dessa decisão é que os problemas familiares interfiram na rotina dos negócios, e vice-versa. Daí a importância de aprender a separar os assuntos.
O caminho do sucesso, como em qualquer empresa, é investir em capacitação, contando com uma equipe qualificada para exercer as atividades.
O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) lista uma série de pontos fortes e fracos das empresas familiares:
Pontos fortes
Comando único e centralizado, permitindo reações rápidas, em caso de problemas;
Estrutura administrativa pequena;
Financiamentos e outros investimentos podem ser obtidos da poupança feita pela família, assim evitando juros;
Maior credibilidade junto à comunidade e comercio local;
Relação de confiança facilita a tomada de decisões na empresa;
Maior motivação para investir na equipe;
Perenidade do negócio (caso o planejamento sucessório seja bem conduzido);
Investimento em novas capacitações dos colaboradores, será um retorno dentro da própria empresa.
Pontos fracos
Dificuldade para separar dentro da empresa a parte emocional/intuitivo e racional, tendendo mais para os interesses pessoais;
Postura autoritária ou paternalista do fundador pode prejudicar a gestão da empresa;
Grande resistência a mudança;
Laços afetivos extremamente fortes, influenciando comportamentos, relacionamentos e decisões da empresa;
Expectativa de alta fidelidade dos empregados. Isso pode gerar um comportamento de submissão, sufocando a criatividade.
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Via Finanças Práticas