Em 2015, foram registradas 1.944.200 tentativas de fraude conhecida como roubo de identidade, 4,7% abaixo do observado em 2014, segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor, divulgado nesta segunda-feira (15).
O segmento de telefonia foi o que apresentou a maior alta, de 4,5%, no número de tentativas de fraude e respondeu por 41,5% do total no ano.
O setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – aparece em segundo lugar, com 567.960 registros em 2015, equivalente a 29,2% do total.
O setor bancário foi o terceiro do ranking de registros em 2015, com 389.205 tentativas, correspondendo a 20% do total.
Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:
1. Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
2. Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
3. Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
4. Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
5. Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
6. Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.
Via g1.globo.com
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